sábado, 31 de janeiro de 2009

Talismãs Rúnicos

Nos tempos primitivos, os povos do norte da Europa - famosos pelos seus navegantes, os wikings - usavam varinhas para a adivinhação. Elas eram jogadas no chão e as figuras que formavam indicavam como seriam os acontecimentos futuros. Essas figuras chamadas de runas que formavam indicavam como seriam os acontecimentos futuros.

Da maioria das runas nasceram, há milênios, os amuletos associados a diversos deuses nórdicos. Gravados em pedras ou em pedaços de madeira, elas representavam o deus cuja proteção estava sendo pedida. Os talismãs rúnicos eram usados pelas religiões pagãs da antiga Escandinavia. A Islândia ainda é um país que conserva as tradições pagãs, embora tenha se convertido ao cristianismo no século XI. Tais talismãs são, nos dias de hoje, largamente vendidos.

Os talismãs podem ser usados no bolso, na bolsa, na gaveta da sua mesa de trabalho ou embaixo do travesseiro, para captar sua força. Podem ser gravados, pintados, ou esculpidos em argila, pedras roladas, couro, osso, sementes, cristais, metais, madeira, concha etc., e usados como um magneto mágico, em enfeites ou adornos pessoais, para afastar influências negativas, trazer amor, saúde, dinheiro, prosperidade, etc.

Três exemplos de talismãs rúnicos:


Poderoso talismã, relacionada á Odin, deve ser usado sob o travesseiro para que os sonhos se tornem realidade. Desenhe este símbolo num pedaço de papel ou grave-o num bastãozinho feito com um ramo de uma árvore.


Associado Freyja esse talismã aliviar tensões. É o talismã da vitória, ajuda a realizar os desejos e trazer equilíbrio emocional. Sentindo-se menos obrigado a perseguir o sucesso, você tem maior condições de vencer.



Este é o antigo símbolo nórdico conhecido como Martelo de Thor (Deus do Trovão). É usado pelos islandeses, quando pedem a proteção divina. Ele energiza, facilita as tarefas e vence os obstáculos complicados.

No próximo post, falarei sobre os talismãs tibetanos.

Bom final de semana!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Talismãs coreanos: tigre e tartaruga

No post de hoje vamos destacar o tigre e a tartaruga:

O TIGRE BRANCO (PAEKHO): Representa o Oeste. A relação dos coreanos com os tigres é especial. Devido ao seu rosnar forte ele era motivo de medo e receio. Era considerado o mensageiro do espírito da montanha. Hoje em dias não são mais encontrados na Coréia do Sul. Mas cem anos atrás, não havia uma montanha coreana que não tivesse um tigre. O tigre coreano é conhecido como assustador e ao mesmo tempo familiar, bravo ao mesmo tempo leal. Ele algumas vezes briga com a hipocrisia da sociedade humana.

A TARTARUGA PRETA (HYONMU): Representa o Norte. A tartaruga está associada á energia da água. Simboliza a longevidade; representa a proteção, segurança, a estabilidade e o equilíbrio.

APLICAÇÃO DOS QUATRO ANIMAIS CELESTIAIS NO FENG SHUI

Em termos práticos, o Feng Shui estuda, avalia e propõe situações de harmonia e equilíbrio dos espaços, usando as imagens representativas das diferentes qualidades da energia dos animais celestiais.

Imagine uma cadeira de braços que tem as costas mais altas (Tartaruga), os braços (do lado esquerdo temos o Dragão e do lado direito o Tigre) que apóiam, criando uma sensação de apoio, pois são mais baixos do que a tartaruga. A frente fica livre (Fênix). Esta é a imagem de uma situação equilibrada e que fornece conforto e segurança para quem a utiliza.

A Escola da Forma (tradicional escola de Feng Shui) possui técnicas que valorizam e aplicam a Teoria dos Quatro Animais Sagrados, relacionando-os com a topografia do terreno e com os pontos cardeais, para uma boa circulação de energia no terreno e na moradia.

Assim, a Tartaruga deve ficar ao norte, para proteger a construção ou terreno. O mais aconselhável seria termos neste ponto uma montanha alta, um prédio mais alto, um muro, uma parede, ou algo que nos proteja e dê segurança.

A fachada da casa é deve ser aberta e ter boa visão. É nesse ponto o sul, que se localiza a Fênix. Aqui não podemos ter nenhum tipo de elevação ou construção, já que a ave deve ver ao longe e ter liberdade para voar.
Ao leste, onde está o Dragão, devemos ter uma elevação menor que a montanha da Tartaruga: pode ser uma barreira de árvores. Ao oeste, onde se localiza o Tigre, devemos ter uma elevação menor que a do Dragão, para dar liberdade ao animal: pode ser um muro ou blocos de pedras. Ou apenas prédios dos dois lados, respeitando os tamanhos do Dragão e do Tigre.

No próximo post, falarei sobre os talismãs rúnicos.

Bom final de semana!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Talismãs Coreanos: dragão e fenix

Os quatro talismãs coreanos são representados por animais celestiais. Eles são figuras simbólicas que representam as quatro direções e também são os que protegem a ordem cósmica. Possuem papel importante na arte e na astrologia, na Coréia e no leste Asiático. As evidências desses animais foram achados em pinturas folclóricas, espelhos de bronze e bem detalhada nas paredes de uma tumba da época do Reino Koguryo.
Cada animal celestial representa uma constelação. Observando as posições delas no céu os coreanos determinavam com precisão o inicio de cada estação do ano:

Dragão: Primavera. Acarreta boa sorte, paz e felicidade.
Tigre: Outono. Proporciona estabilidade e proteção para o ambiente.
Fênix: Verão. Atrai prosperidade e sucesso.
Tartaruga: Inverno: Cria um ambiente de saúde e causa a longevidade.

No post de hoje vamos destacar o dragão e a fênix:

DRAGÃO (CH' ONGNYONG): Representa o Leste. O dragão nasceu no meio de uma tempestade com raios, trovões e chuva abundante, e era originalmente uma "Água de Deus". Muitos rituais de reza para a chuva e para um viagem segura no mar eram direcionados ao Rei Dragão. Ele é reverenciado como símbolo de autoridade suprema na Terra. É ele que defende as leis do budismo ou as riquezas nacionais. Os dragões desejam empurrar as nuvens e subir ao céu. Os que falharem nessa tentativa continuam na Terra na forma de cobras e lagartos. A "subida dos dragões" reflete a esperança de uma nação inteira.

FENIX – o pássaro vermelho (CHUJAK): Representa o Sul. A Fênix, o mais belo de todos os animais, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas brilhantes, vermelho-arroxeadas, e douradas (as cores do Sol nascente), possuía uma voz melodiosa. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de árvore da canela, em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova ave. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. Em todas as mitologias o significado é o mesmo: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.

No próximo post, falarei sobre o Tigre e a Tartaruga.

Bom final de semana!