As lendas e os mitos dos seres encantados brasileiros sempre tiveram um cunho de impressionante ingenuidade, dado ao meio em que eles circulam. Tais histórias foram passadas de "boca em boca" por gerações, mas sem perder seu sabor regional, fazendo variantes, pois é corrente em todo o Brasil que "quem conta um conto aumenta um ponto"...
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Nossas lendas sempre têm uma nova versão e uma história para contar. Na fala mansa de nosso povo simples, todas essas histórias tomam um sentido especial e são contadas com a maior seriedade.
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Para o caboclo do amazonas, depois de tudo feito na face da Terra, a bela Uiara construiu seu reinado no fundo das águas. E, é lá, ainda hoje, que ela reside. Na floresta amazônica, encontraremos também o canto do uirapuru, que enfeita com seus acordes a imensidão da mata que é seu reinado e onde pairam no ar notas de música e de felicidade...
O Boto, popular Don Juan da beira da água, continua a desvirtuar a finalidade das festas com suas conquistas amorosas. Para dar maior expansão aos acontecimentos, aqui os bichos falam, imitando a voz humana. O Matintaperera, o Curupira, o Anhangá, enfim, todos os animais têm sua voz e se expressam como o homem, basta saber ouvi-los.
Aqui, no Brasil, o caboclo vê e conversa com a linda sereia Uiara, enfrenta a Boiúna, cuida dos animais para não receber o merecido castigo do Anhangá e respeita as leis do Jurupari, pois ele saiu da terra verde e rumou léguas e léguas de imaginação, viveu sua própria história e perdeu-se na lenda.
Já nosso tapuio, é sempre personagem principal de suas lendas, que vive e sonha, tendo a selva como berço. Inigualável nessa terra que criou Tupã para os seus filhos.
Para o caboclo do amazonas, depois de tudo feito na face da Terra, a bela Uiara construiu seu reinado no fundo das águas. E, é lá, ainda hoje, que ela reside. Na floresta amazônica, encontraremos também o canto do uirapuru, que enfeita com seus acordes a imensidão da mata que é seu reinado e onde pairam no ar notas de música e de felicidade...
O Boto, popular Don Juan da beira da água, continua a desvirtuar a finalidade das festas com suas conquistas amorosas. Para dar maior expansão aos acontecimentos, aqui os bichos falam, imitando a voz humana. O Matintaperera, o Curupira, o Anhangá, enfim, todos os animais têm sua voz e se expressam como o homem, basta saber ouvi-los.
Aqui, no Brasil, o caboclo vê e conversa com a linda sereia Uiara, enfrenta a Boiúna, cuida dos animais para não receber o merecido castigo do Anhangá e respeita as leis do Jurupari, pois ele saiu da terra verde e rumou léguas e léguas de imaginação, viveu sua própria história e perdeu-se na lenda.
Já nosso tapuio, é sempre personagem principal de suas lendas, que vive e sonha, tendo a selva como berço. Inigualável nessa terra que criou Tupã para os seus filhos.
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Saindo do norte e atravessando esse imenso Brasil encontraremos inúmeras e lindas histórias de seres encantados que nos trarão de volta a nossa perdida infância.
Ser outra vez possível escutar todas essas vozes, nos ensinará a viver de outro modo. Compreenda então, que cada lenda que aqui transcrevo lhe devolverá um paraíso enclausurado há muito tempo.
Os relatos fantásticos que iremos ler nos próximos posts, têm o intuito de lhes ajudar a compreender que podemos nos utilizar de todos esses contos fantásticos como um veículo dessa "viagem" que nos ajudará a reencontrar a vibração da espontaneidade, da pureza, da sinceridade que vem do coração e que permite nos reconciliarmos com a música da Natureza. Uma Natureza, não só vista como um conjunto que nos rodeia, mas sim como uma corrente de energia da qual também fazemos parte.
Saindo do norte e atravessando esse imenso Brasil encontraremos inúmeras e lindas histórias de seres encantados que nos trarão de volta a nossa perdida infância.
Ser outra vez possível escutar todas essas vozes, nos ensinará a viver de outro modo. Compreenda então, que cada lenda que aqui transcrevo lhe devolverá um paraíso enclausurado há muito tempo.
Os relatos fantásticos que iremos ler nos próximos posts, têm o intuito de lhes ajudar a compreender que podemos nos utilizar de todos esses contos fantásticos como um veículo dessa "viagem" que nos ajudará a reencontrar a vibração da espontaneidade, da pureza, da sinceridade que vem do coração e que permite nos reconciliarmos com a música da Natureza. Uma Natureza, não só vista como um conjunto que nos rodeia, mas sim como uma corrente de energia da qual também fazemos parte.
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Apertem os cintos e abram os olhos da imaginação...
No próximo sábado, a lenda das Encantadas.
Apertem os cintos e abram os olhos da imaginação...
No próximo sábado, a lenda das Encantadas.